sexta-feira, janeiro 28, 2005

Ontem deitei-me junto á janela
Ouvindo o sussurro de uma estrela
Senti que não estava só
Pois a estrela acompanhava o meu respirar

Ontem deitei-me no leito de uma cama
Adormeci na madrugada fria
Inquieto pela incerteza de um doce beijo
Contei aos meus sonhos o que sentia

Ontem deitei-me e vi a lua sorrir
Vi o mar chorar
E ouvi uma estrela sussurrar
Mas o que é que eu sinto que não sei explicar
Que força, que sombra, que vida que não sei viver
Que estremece com a minha sombra e me faz voar
Me devora e me consome até ao ultimo folego
Que vida,
Que amor,
Que alma,
Que sonho que vivo e teimo viver
Que Deus teimo procurar...
Sem encontrar...
Sem viver
Morrendo cada dia
De esperança por saber que não sei viver
Que madrugada aflita no meio da noite
que Infeliz me torna ao sentimento vivido
Que sonho bom ou mau onde sou Vilão
Que sombra que me consome o real e me torna irreal
Que morte,
Que vida,
Que vivo em desespero,
Que angustia de viver e ser feliz
Que remorso de não ser feliz
Que desperdício de vida que tento consumir
O meu coração…
Assemelha-se a uma guitarra que toca
Que liberta um acorde num ultimo refrão
Querendo pôr um fim a uma musica sem sentido
Um acorde que me liberta e me faz vibrar
Me faz chorar, me faz sentir, me faz sonhar
Que vida sem alma, sem querer
Que liberta o meu poder
Que energia pura ou viva
Que se entrega nesta noite
A um romântico apaixonado
Pela vida
Que morte consumida
Pela duvida
(Risos)
Porque ris? Porque sonhas?
Porque és?
Porque gosto! Porque Amo!
Porque Sou!