quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Eles cavalgam á noite
Dois amantes numa qualquer madrugada
Corpos suados por entre lençois de seda
Azul...
Sem tempo correm pela noite
Onde se fundem com a vida
Ofegantes...
Sorrisos que alcançam o extase do prazer
Num delirio quase divino
Amantes na madrugada de verão
Calor
Emocionados pelo descontrolo
Atirados ao prazer que os consome a cada momento
Cada segundo
Que empata o tempo num frenético jogo
Sem um fim aparente
Que se aproxima...
Que se mata e se consome ao mesmo tempo
E que renasce após vários limites, ilimitados pelo prazer
Um espelho grava a recordação da noite durante o dia...
Marcas de suor na cama
No chão,
Na mesa...
Em redor o cheiro a sexo mistura-se com algum perfume
Memórias de um odor que te perturba e te faz querer mais e mais...