sábado, fevereiro 19, 2005

Embarco em direcção a norte
A caminho da glória mistica
Dos sonhos...
E dos pesadelos...
Remando até ao infinito
A caminho da vida
Sem esperança de ser feliz
Longe da morte

Embarco numa noite fria
Onde o vento deixou de soprar
Num dia calmo
Onde a Lua ficou a caminho do horizonte
E o rio secou junto á terra

Embarco e vivo
Vivo no limite
Na imensidão de um espaço apertado
Vivo na penumbra da noite
Alcanço o infinito numa velocidade estonteante
Percorro montanhas

Mas...
Ávidamente procuro a minha essência
Sem medo volto as costas
E não sei como encontrar o que procuro
Sento-me sobre uma rocha
E aguardo a morte num silêncio calmo