terça-feira, março 22, 2005

Vivi todos os meus sonhos
Desde que me senti vivo
Incompleto e por vezes desumano
Contudo vivo na desordem e no caos
Interior...
Eternamente buscando um simples segredo
Que teimo em descobrir
A vida são alguns segundos contados pela não paragem do tempo
O tempo...
O desconhecido deambula por entre nós
Percorrendo a vida com a sólida experiencia da velhice
Quem és tu que andas por entre a multidão
Perpetuando um grito de liberdade a cada momento de glória
Onde reina o sangue e o valor dos homens
Existiu outrora um cavalo branco
O qual me chamou á verdadeira vida
A vida das descobertas e dos prazeres mundanos
Como me seguiu por entre as ruas e praças antigas
Onde fidalgos e prostitutas passaram as suas noites de orgia
Quero ver para além do mundo... pois o mundo corrompeu-se
E prostitui-se uma vez mais...
Perante a sociedade negra
Tenho um resto de esperança
Algures no fundo da minha alma