terça-feira, maio 17, 2005

Sinto falta das coisas insignificantes que mais amei na vida...
E quanto mais tempo passa
Poucas são as vezes que as relembro
Talvez se tenham perdido na memória
Ou talvez se tenham tornado parte de recordações fúteis
Acontece que algumas se tornaram mais presentes
Umas pela ideia do que se passou
Ou se pensa ter passado
Outras pelo simples facto de o ódio se ter tornado um aliado
Todas elas não são já reais
Ou foram-no demasiado em tempos
Amando cada momento vou...
Porque não sei quando estes momentos
Se poderão tornar apenas simples recordações
E quero vivê-los intensamente
Pois não saberia viver de outra forma
Talvez o ódio se tenha transformado em vivência
Ou prazer de estar vivo e viver
Tentando crescer no interior
E ao fim de algum tempo
Substitui-se o ódio pela compreensão
E damos lugar á experiencia de vida
Vida que teimo em viver
Com esperança de algo diferente...
Grandioso ou ainda com algum brilho
Brilho que tive em tempos...
Sinto falta das coisas que amei intensamente
Em qualquer momento
E as que amei profundamente
Jazem no meu pensamento recorrente