segunda-feira, setembro 12, 2005

Não sou o Senhor do Tempo
Se o fosse as promessas seriam eternas
E o tempo paráva para sorrir
Sem limites...
Ainda assim
Tento alcançar um mundo
Sem regras
Onde alcanço por vezes alguma paz interior
As memórias
As conversas
Os risos
Ficam sempre na recordação
Mas porquê quebrar?
Porquê não dar mais risos ao tempo
Se o tempo foge invisivel
Com pressa de fugir
Foge por entre os dedos e as mãos rugosas
Por entre os cabelos brancos
Foge o tempo de mim
E dele alimento-me unicamente dos sorrisos
Dos beijos
E dos abraços
Que vivem eternamente na alma
Foge o tempo adulto que foi criança
Foge o tempo já maduro
Sem medo de morrer
Foge o tempo...
E deixa o verdadeiro âmbar
Com o Senhor do Tempo
Contudo páro ainda para sonhar
E percorro o sonho ávidamente
Porque não quero ser perseguido pelo pesadelo...
De não ter tempo para o tempo que há-de vir