quarta-feira, outubro 19, 2005

Acordo por vezes distante
Longe do meu ser
Por cima do meu corpo
Tentando alcançar a minha mente
Deixando-me levar pelos impulsos
Que me atacam levemente
Fere-me suavemente este sonho demente
Onde perco a razão e os sentidos
Onde aclamo por esta vida de guerreiro
Que se estende perante mim
O tempo toma conta da minha alma
E o sonho prolonga-se pela madrugada
Desvendando um conjunto de imagens
Que me são apresentadas
Neste espirito por vezes abstracto
Fraco estou...
No silêncio desta razão
E estou nu
Neste mundo louco e livre
Tentando ainda mergulhar no infinito
Desta luz...
Ainda dormente
Para ainda sentir o desejo
De ser o teu olhar por um dia
Para te sentir chorar na multidão
Percorrer os limites da eternidade
Alcançando o ambar gritante
Que se derrama lá no fundo
No intímo de um som
De uma tecla de piano
Levando-me ao limite deste frio acorde