Não é uma carta, nem um anuncio
Espero que nunca o seja,
Hoje morreu um amigo, um velho
Hoje neste dia morreu um Homem
Uma vida
Lembro-me do seu sorriso
A sua bengala pousava devagar no solo
Onde os primos brincavam
Os olhos claros amadurecidos pela idade
E o sofrimento de uma vida
Hoje...
Não consegui chorar uma lágrima
Talvez porque tenha a consciencia que estás agora em paz
Ou apenas porque me tenha tornado tão frio
Em relação á morte...
Por vezes a vida magoa-me muito mais
Faleceu hoje o Chico como lhe chamávamos
Ou Avô...
Lembro-me de ti a rir-te
A perguntar-me "Como estás homem?"
Lembro-me que choravas quando nos despediamos
Talvez porque poderia ser a ultima vez que nos viamos
Ou por saudade apenas...
Ou por essa alma já amadurecida reconhecer
Que cinco minutos de vida são um previlégio
Neste mundo egoista
E que chorar é um estado de alma
Essa vez chegou agora...
Desejo-te paz na tua viagem
Amor para a próxima vida
E um forte, grande e ultimo abraço
Não sei se estarei no teu funeral
Nunca reago bem nessas alturas
Mas não leves a mal
Lembrar-me-ei de ti nesta vida
quarta-feira, novembro 30, 2005
terça-feira, novembro 22, 2005
Tento descrever-te com um sorriso
Uma mão amiga que penetra no meu mundo
Uma alma que ama intensamente
Desejas ser amada dia após dia
Como se quisesses conhecer o final dos tempos
Amas a vida e do que dela faz parte
Vagueias como eu por entre as ruas
E segues o teu instinto
Nem sei por onde já andámos
Ou onde já tocaste
Quero eu ainda alcançar o infinito da minha essência
Mas tu…
Andas por vezes perdida
Remando neste rio
Inesperadamente de encontro à vida
Amando a noite e o que dela faz parte
Uma mão amiga que penetra no meu mundo
Uma alma que ama intensamente
Desejas ser amada dia após dia
Como se quisesses conhecer o final dos tempos
Amas a vida e do que dela faz parte
Vagueias como eu por entre as ruas
E segues o teu instinto
Nem sei por onde já andámos
Ou onde já tocaste
Quero eu ainda alcançar o infinito da minha essência
Mas tu…
Andas por vezes perdida
Remando neste rio
Inesperadamente de encontro à vida
Amando a noite e o que dela faz parte
terça-feira, novembro 15, 2005
Desculpa
Não te saber amar
Desculpa ainda se te perdi
Ou não te soube agarrar
Desculpa se te deixei de encontrar
Desculpa ainda amar o teu sorriso
Amar o teu olhar
Desculpa...
Não te saber procurar
Por ter medo de me reencontrar
Arriscar e perder
Desculpa...
Por todos os caminhos incertos que percorri
Para te encontrar
Desculpa...
Não te saber amar
Desculpa ainda se te perdi
Ou não te soube agarrar
Desculpa se te deixei de encontrar
Desculpa ainda amar o teu sorriso
Amar o teu olhar
Desculpa...
Não te saber procurar
Por ter medo de me reencontrar
Arriscar e perder
Desculpa...
Por todos os caminhos incertos que percorri
Para te encontrar
Desculpa...
segunda-feira, novembro 14, 2005
Os meus dedos dedilham as palavras que te quero dar
As minhas mãos alcançam os teus sonhos
E a minha boca mata a sede no teu suor
Juntos somos mais que dois amantes
Descontrolados...
A tua voz rouca geme ao meu ouvido
Os meus olhos insistem
Em provocar o teu olhar
Quero ser teu
Quero que as minhas mãos percorram as tuas ancas
Num delirio divino
Sorvendo assim o teu prazer lentamente
Quero ainda pintar o teu corpo na minha cama
E ouvir a tua boca sonhar com o meu beijo
Para assim te levar ao limite deste sonho agonizante
De prazer...
Gota a gota quero beber dos teus lábios
Esse extase de perpétua felicidade
As minhas mãos alcançam os teus sonhos
E a minha boca mata a sede no teu suor
Juntos somos mais que dois amantes
Descontrolados...
A tua voz rouca geme ao meu ouvido
Os meus olhos insistem
Em provocar o teu olhar
Quero ser teu
Quero que as minhas mãos percorram as tuas ancas
Num delirio divino
Sorvendo assim o teu prazer lentamente
Quero ainda pintar o teu corpo na minha cama
E ouvir a tua boca sonhar com o meu beijo
Para assim te levar ao limite deste sonho agonizante
De prazer...
Gota a gota quero beber dos teus lábios
Esse extase de perpétua felicidade
sexta-feira, novembro 04, 2005
Consigo espreitar-te…
Por entre as ameias do castelo
Os corpos desenfreados
Passam e perpassam
Pelos teus cabelos ondulados
Sinto ainda o cheiro da terra
Humedecida pela chuva intensa
O calor humano da feira
Propaga-se pelo meu inconsciente
Ainda sinto em ti o verdadeiro sabor da poesia
O teu mistério nocturno impenetrável
A beleza pura que te envolve
Consigo ainda…
Escrever sob o teu véu
As palavras mais tristes
As frases mais amigas,
E o meu sonho mais antigo
Contudo, continuo a ser errante
E ainda assim procuro o âmbar dos deuses
Na tua noite mística
E historicamente doce
Como se procurasse em absoluto o final da eternidade
Ou a formula da eterna juventude
Como se encontrasse em ti
Uma bússola que me dirigisse ao meu acampamento
Fica ainda no tempo dos tonéis
Quero ser velho como tu
Para continuar a absorver-te constantemente
Nesta viagem que me dirige
Em todos os sentidos…
Por entre as ameias do castelo
Os corpos desenfreados
Passam e perpassam
Pelos teus cabelos ondulados
Sinto ainda o cheiro da terra
Humedecida pela chuva intensa
O calor humano da feira
Propaga-se pelo meu inconsciente
Ainda sinto em ti o verdadeiro sabor da poesia
O teu mistério nocturno impenetrável
A beleza pura que te envolve
Consigo ainda…
Escrever sob o teu véu
As palavras mais tristes
As frases mais amigas,
E o meu sonho mais antigo
Contudo, continuo a ser errante
E ainda assim procuro o âmbar dos deuses
Na tua noite mística
E historicamente doce
Como se procurasse em absoluto o final da eternidade
Ou a formula da eterna juventude
Como se encontrasse em ti
Uma bússola que me dirigisse ao meu acampamento
Fica ainda no tempo dos tonéis
Quero ser velho como tu
Para continuar a absorver-te constantemente
Nesta viagem que me dirige
Em todos os sentidos…
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