sexta-feira, dezembro 02, 2005

È neste momento…
Agora…
Onde tudo se funde
Caindo na luz…
Onde tudo se transforma
Ergue-se de novo uma nova ausência
Como se quisesse abrandar o final do tempo
Ou tentar equacionar a eternidade
È o tempo dos ausentes…
Distantes do pensamento
Ocultos na verdade
Mal posso esperar por este momento
Já passou tanto tempo que perdi o gosto
Pela fome deste mundo
Este sabor inconstante…
A consciência mudou uma vez mais
Perdi a lembrança deste cheiro
Etéreo…
È este tempo…
Ausente…
Uma fábrica de palhaços
Perdi o sentido desta dor…
Nem sei onde me dói…
Ah…
Dói-me a cabeça deste Mundo…
Onde se perdeu o mapa para a terra da liberdade…
Os cavalos brancos tornam-se histórias de crianças
E estão longe deste mundo cruel…
As batalhas estão presentes
Mas as ameias dos castelos desfrutam ainda do calor da noite…
E do silêncio da Lua…
Alimentam-se ainda do palco dos poetas
E das setas enigmáticas das estrelas…