terça-feira, janeiro 03, 2006

Proíbo-me de te esquecer
Nestas longas madrugadas
Ora conscientes
Ora doces
Mas sempre despertas
Despertas como a luz
Longas como a esperança de te ver
Proíbo-me de te esquecer
Porque só assim
Estás comigo
Na minha lembrança
Ora doce
Ora cruel
Mas sempre bonita
Cruel como a minha estrada
Proíbo-me de te esquecer
E ainda assim me recordo
Que não estás aqui
Nesta madrugada longa
Neste final de noite
Mais uma
Que me leva ao dia
Neste dia infeliz