quarta-feira, março 22, 2006

A minha mão está tão cansada de te descrever
O meu corpo teima em ceder a este intervalo
Solene...
Encontrei aqui na linguagem algo sublime
Deixei então um rosto nas palavras
Por entre as linhas deixei o meu prazer
Pintado em tela de carvão
Tinta de aparo ou sangue de guerreiro
Alcanço então os meus idolos
Para que com eles consiga disfrutar de alguma paz
Estou inerte neste momento
E estagnado neste sentimento
Procuro então a minha caverna
Para repousar este corpo cansado
Espero um sinal
Para volver esta lágrima
Majestosa mas triste