quinta-feira, junho 22, 2006

Nada resta para escrever
Sozinho com velas e papéis
O futuro ficou lá atrás
E o passado mal consigo vê-lo
Serei eu do outro lado
Ela distante de cada recanto da minha prisão
E foge como um anjo
Não esqueço onde a deixei
Para me relembrar de te lembrar
Nada mais resta apenas eu e tu
Nada mais...
Não é alguma coisa?
Nada resta
Ah... Ela sorri
Alimentando a minha vida
Como se mergulha-se no Sol
Queimando as minhas asas
Esperar deixa-me louco
Mas chegaste na altura certa
Para me veres no chão
Agora não consigo dar-te a mão
Queria fugir mas nem sequer sei já andar
Apenas me sento aqui sozinho como antes