terça-feira, agosto 22, 2006

Tacitamente toco o teu rosto
Com a sombra dos meus dedos
Faço escala nos teus seios
E falo com as tuas ancas
Avidamente toco no teu silêncio
Para com ele desfrutar deste momento
Âmbar etéreo de sentidos
Fugaz como o vento…
Provo sem sentido do teu corpo
Tudo aquilo que me queres dar
Com apetite voraz…
Deleito-me com o teu cheiro
Deixando-o carimbado pelo meu corpo
Aproveito agora cada som do teu gemido
Para alcançar o auge deste prazer alienado
Que me deixa fortemente prostrado
Na sombra desta madrugada ausente