quinta-feira, janeiro 18, 2007

Perco-me no deserto da mente
Navego pela sentença moral
Entre nós não há espaço para o tempo
Somos trágicos
Entre nós não há tempo
Só aquele sabor dormente
O suor quente
O desesperado momento de solidão
Vou ter contigo…
Acompanha-me nesta viagem
Vou atravessar o oceano
Flutuo serpenteando por esta auto-estrada sublime...
A minha pele está fria…
Pálida…
Estou cansado de correr
Farto de não me encontrar
Então voo…
Cabeça latente... e enjoo...
Muito perto… No entanto lá longe
Longínquo
Busco em ti novamente…
Algo mais intenso…
Um beijo mais profundo que este mistério
Uma emoção que me retorne o prazer de ser livre