terça-feira, fevereiro 13, 2007

Como uma droga…
Experiência infinita
A minha mão separa-se do meu pensamento
Para te descrever…
Sou eu agora quem te escreve
No calor deste silêncio que imaginas
No teu quarto…
Sou eu que te toco
Sou a tua pele…
Quero ser eu que arrepio…
Estou curioso no teu sono
Vejo-te por entre as ameias deste meu castelo
Penetro no teu sonho
Para desvendar o teu sentido oculto
Deixo-te cansada
O suor que escorre pelo teu peito
Sou eu sim…
Que me desfaço no teu leito
E me desafio no teu pensamento
Navego pela noite para te deixar aqui
Prostrada e doce…
Azul...
Minha…
Quero o teu cheiro que me embala…
Para me deixar demente
Dormente…
E constantemente louco