quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Segue a minha mão
Porque teme em escrever
A minha alma jovem
Acompanha-me por aqui…
E despejado… deixa-me então sonhar…
Sou eu quem te escreve…
Palavra por palavra
Letra por letra
Por estas linhas estranhas e vazias
Lágrima por lágrima
Segura-me de novo doce poesia
O meu sentido neste instante deixou-me voar
Sorriso por sorriso
Deixa-me ir neste túnel
Sem rasto e sem caminho
Deixa-me descansar no teu leito
E poder adormecer
Neste mistério mais que oculto
Onde sou caminheiro
Estrada viva que se mostra…
Ainda fria…
Este rumo… desnorteado…
Atalho subtil para a glória mística
Distância já cansada por onde ando
Deixa-me rastejar pelo teu trilho…
A minha via láctea…