segunda-feira, abril 30, 2007

Um anjo voa pela luz celeste
Coagula o meu sonho
Longe do mundo oscilante
Arrastou o meu corpo para lá do oceano
Enfim parámos para descansar e caímos
Posso agora deslocar-me onde eu quiser
Avançar no tempo…
Recuar no espaço
Trago duas boas qualidades
O vinho dos deuses
E as criaturas da noite
Uma loura outra ruiva
Espasmos melodiosos
Gritos selvagens nas noites quentes
Deixo os sons lá longe
Esqueço a noite…
Entristeceu-me o olhar
Ah… vem connosco…
Forja o teu sentido com o nosso
E viaja ao sabor deste mel
Vento doce
A noite é ainda infantil
Sou um guia deste rochedo
È o meu hábito
A Lua está carregada e orgulhosa
A genealogia do suicídio
Para justificar a perda da visão celeste