quinta-feira, julho 26, 2007

Falamos com estranhos por vezes
Estranhos que se tornam reais
Reais como nós que respiram
Que sentem…
E que nos falam coisas que queremos ouvir
Às vezes falamos com mulheres
Outras com homens
Almas do mundo
Desperta-me o sentido de resumir em páginas tantas
O que sinto…
O que sinto em ti
Os estranhos tornam-se amigos
E amigos tornam-se inesquecíveis
São linhas paralelas que traçam um mesmo caminho
Unicamente com destinos diferentes
Mas na continuação da vida são paralelas…
Estranhos como tu que não conheço…
Mas sei que existes
Por vezes os olhos
Não divulgam a importância do próprio ser
Contudo as palavras são directas
São fortes
São robustas
Cruéis ou frias
E certas vezes são a única coisa
Que podes dar de ti a alguém
Palavras simples, puras
Estas são para ti que não conheço