quinta-feira, agosto 30, 2007

Entro no vazio que é só meu…
Aquele lado imerso de solidão
Mergulho no silêncio…
Intacto e submerso
Puro como um vórtice profundo…
Um abismo!
Retorna-me a lembrança
E partilho-a com o nada
Este ninguém que existe…
Este profundo e tácito deserto
A nudez do pensamento
Encoberto em solidão
Nem uma única fenda neste buraco
Tão silencioso que não diz nada
Tão perto do longe que o nada se impõe
Recuso-me a sair!
A lágrima cai lentamente
Saboreio-a na minha boca
Doce e salgada…
Partilho-a com a ausência
A razão… é obscura e ofusca as demais