quinta-feira, setembro 20, 2007

Por vezes não há quem compreenda as palavras
Nascem de mim...
Algumas delas contêm toda a minha essência
Encerram todo o meu sorriso
Incluem-se em mim
E eu…
Incluo-me nelas…
De tal forma
Que se conservam para sempre
Narram a minha vida
E cravam no mundo a minha vivência
Deixam-se flutuar pelo tempo
E mantêm-se unidas…
Formam aquele conjunto de sentimentos
Tão complexos e livres
Tão geniais no seu universo
Que se deixam deambular pela eternidade
Por vezes as palavras são tão brutais
Que não as quero escrever…
Nem as ouso pensar…
Andam lado a lado com a solidão
Têm diálogos com o meu ser triste
Sorriem com a satisfação
Rio-me delas e com elas
E sei que elas, as palavras contêm toda a minha vida