quarta-feira, dezembro 05, 2007

Sentado num canto
As paredes tornam-se crepúsculos
Nada parece matar o silêncio
Não importa o quanto eu tente
Nada faz com que os olhos cerrem
Nada se parte e tudo se desfaz
Tudo parte…
Já dei tudo o que tive
E nada me tirou da solidão
Aguardo um momento
Eterno tempo
Este nevoeiro da cidade
Ofusca o céu que se esconde
E a memória que se apaga
Sem demora…
Que se oculta na escuridão do tempo
E me guia pelo oculto do meu ser