terça-feira, agosto 12, 2008

Olhos de mel
Pêlo grosso castanho
Deixou-nos como um leve beijo triste
Ficou o vazio da presença
Parece que falta qualquer coisa
Um amor incondicional
Que por vezes eu não vi
Perco o sentido quando entro em casa
Sinto-a ali à porta
Mas não a vejo
Pinto-a em tela para que sobreviva
Ou para que nunca a esqueça
Deixo-a aqui nestas palavras eternas
Neste papel seco
Foste sempre fiel

segunda-feira, agosto 04, 2008

Olhos claros, cara simples
Lábios de carne grossa
Algumas décadas de dias e noites
Pequenas rugas no tempo
A Barba misteriosamente cresce branca...
Alguns tempos mais tarde quero lembrar-me
Esta vida e este meu personagem intenso
Tanto pensamento que não cabe dentro de mim
Sou uma esponja...
Absorvo o que me rodeia
Nada de materialismo, não suporto...
Simples como água
E complexo no pensamento
A viagem... Estrada para ser feliz
A chave, o momento...
Quero-o cada momento
Amar a viagem...
Somos feras em arena de palha
Sejamos humildes no dia que vivemos