terça-feira, dezembro 30, 2008

Guardo para mim...
A perfeita tradução do abandono
Esse abismo onde ninguém está
E que eu tanto conheço
Essa linguagem que traduzida
Se desfaz no tempo e se oculta
No abismo da renúncia
Uma súplica desesperada
Para aprisionar uma dor suprema
A palavra traduzida...
Onde cabem tantas outras palavras
Onde nela coabitam tantos outros sentimentos
Onde existem tantos e tão confusos pensamentos
Não é uma mera palavra abandonada
Deixo-a aqui nesta análise sombria
E sem dúvida ao abandono das palavras

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Adoro-te como se nada fosse
E tudo fosse
Fosse um poema eterno
Uma lágrima pendente
Um sorriso alucinante
Adoro-te porque te quero
E quero-te tanto
Que fico parado
A olhar o tempo
Adoro-te