quinta-feira, maio 20, 2010

Pinto-me de negro
Para me confundir com a noite
Essa bebida nocturna que ofusca o Sol
Agarro a noite aqui
Pois ela deixa-me sair
Um mundo cruel que só em sonho abandono
Pinto-me de negro
De luto...
De preto...
Não sou a sombra
Sou a noite...
Sou o som do Oceano
As ondas...
E em breve sou azul
Sou a madrugada ausente
Sou o mundo
O Homem...
O Menino...
Sou eu renascido de mim
Que nasço com este som
Nesta noite de tão negro azul pintado
Embalo a Lua num abraço feliz...