quarta-feira, junho 27, 2012

È necessário vivermos durante anos
Aprender a estar connosco para após algum tempo
Reconhecermo-nos diante da face dos nossos filhos
E como que por coincidência
Revemo-nos diante do ser mais belo
Talvez com as mesmos receios, os mesmos medos
Talvez até com os mesmos olhos
A mesma voz, o mesmo sorriso
Até mesmo o andar pode ser igual
Foi necessário caminhar tanto
E de tantos passos andar
Saborear o quanto é bom ter no mundo uma parte de nós
Um bocado de mim
Uma centelha deste meu ser tantas vezes errante
È tão bom ter-te comigo
Saber que não és meu mas sim parte de mim
Como um prolongamento da minha vida
Da minha alma
Do meu ser
Amo-te

sábado, janeiro 14, 2012

Conto os dias, as horas e os anos
Conto só para mim desde a minha nascença
Todos os minutos são meus
Só meus...
E por vezes sinto-me um farrapo
Por não os aproveitar
Não os ver ou sentir
E passa o dia e a noite
Por vezes sempre iguais
Desfaço-me em ritmo lento
E aperto o meu talismã contra o peito
È sinal de desespero dizem...
Para mim, sinal de paz
Enfim sou eu, coisas da alma
Embriagado pela busca que me conduz
Vou contando devagar
Um dia acabo no infinito
Acordado de um sonho bom