segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Quando olho para mim

Analiso se estou parado no tempo

Ofuscado pela corrida desenfreada dos dias passados
Reparo então que o mundo andou ao contrário
E sem saber procuro-me
Reparo nos meus traços
Os meus anseios
As muralhas que criei
Revejo-me no Universo que não é mais do que eu
Pois sou dono do mundo
E este é dono de mim
Andamos de mãos dadas
Pois então corremos de um lado para o outro
Como duas crianças
E o tempo passa
Passa aqui e ali
Passa sem parar porque não há tempo
Não há tempo para parar