quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Hei-de chamar-te aqui
Para me veres
Um dia quando a lembrança do que fui
Se tenha desvanecido
Verás que Deus me abandonou
No final de uma história fria
Uma descoberta amarga
Ou uma Vitória sangrenta
Um campo de batalha aberto
Aos desconhecidos da vida
Um dia chamar-te-ei aqui
Para sentires o que senti
Ouso pensar o que tive
Pois já não sei o que sou
Tudo é possivel
Mas eu sou impossivel
Como as lágrimas que caem sem tempo
No meio da triste e longa madrugada
Já fria
Ferida! Sim!
Pelas trevas da noite