quarta-feira, julho 19, 2006

Viajo pela triste decadência do mundo
Os sentimentos esvaem-se no tempo
Enfrento a triste essência da humanidade
Numa luta constante de mudança
Um anjo simétrico aproxima-se do meu corpo
Frio e imortal, deixo o meu respirar
Dos meus lábios flutua um murmúrio
Um suspiro…
Queria eu sentir-me como em tempos passados
Mas vida assim…
Seria para mim um pranto salgado
Deixem-me neste lugar ermo
Nesta vida lúgubre
Deixem-me deitar agora…
Avizinha-se a hora de descansar…
Sou assim…
Como uma fonte no jardim de um castelo abandonado
Deixo os meus sentidos pela eterna loucura do mundo
Intemporal no seu conceito real

segunda-feira, julho 17, 2006

Quero uma capa preta
Como os poetas antigos
Para viajar pelas tabernas e bares
Quero as palavras de todos os homens
As vozes de todas as mulheres
Quero sentar-me e não hesitar em ser louco
Descrever a noite… jamais a Lua
Quero ainda ser um poema
E lutar pelo meu desejo de ser quem sou