segunda-feira, agosto 22, 2005

Começa um novo dia
As máquinas ouvem-se pelas ruas...
Morre-se lentamente em Lisboa
Porque não se quer descobrir o que nos faz mudar
E esta ânsia que me estende à razão
Esta fúria de viver
Sem pressa de morrer
Só o tempo é livre
Só a liberdade é arrancada
Num último suspiro de dor
O passado é tão frio que me congela a mente
A mulher casada que se mente
O homem nu na entrada da sua casa
Esperando que ele saia
Para a ver despida de preconceitos
Sabes que mais?
Vocês são um bando de escravos!
Desesperam lentamente
Pedrados na noite
Desgastam a vida rapidamente
Invocam os deuses de outrora
Mas o mundo está a arder
E nada fazes para mudar
Matas-te aos poucos pobre anjo
Dá-me as boas vindas com o teu exército
Ou então aponta-me o dedo e mata-me
Não pares…
E move-te sobre a multidão
Não te culpes…
Não desistas
Pois eu vou atacar-te com o inesperado
E o inevitável acontece