segunda-feira, junho 11, 2007

Perde-se por vezes
Encontrado no tempo
Algumas gotas de suor lúgubre
Asfixiado lentamente na noite
O latir dos cães medrosos…
Foge por vezes a noção do equilíbrio
Da gente fina e sem jeito
Sombras de fel
Quadros de papel
Subo ao céu
Junto-me com os pássaros
Místicos irreais…
Levam-me para uma ou outra dimensão
Vou nu…
Voo assim leve
Escondo-me na noite
Para ninguém me ver sangrar
Distante a minha alma
Permanece ainda presente no tempo
Inundo-a no descontrolo deste voo
Não quero pousar
Agradeço aos deuses…
Por me darem a melhor memória da minha vida…