quarta-feira, setembro 12, 2007

Navego uma vez mais pelo meu instinto primário
Abraço o mar num movimento voraz
Perco-me no sentido único que me mantém livre
Quatro oceanos fundem-se num só
E a minha cabeça roda a alta velocidade
Mergulho, deixo-me levar pela corrente
Energia pura e inocente…
A vibração das ondas, este som carregado de doçura
Retorna-me as lembranças da minha tribo
E devolve-me a esperança do meu reencontro
O tempo passa mas não muito
São seis da manhã…
Os primeiros raios de sol alimentam-me
Satisfaço a minha fome com esta droga genial
Deambulo anestesiado por momentos
E não me sinto monopolizado…
Peço unicamente permissão a deus
A ousadia que uso… um simples mantra
È um privilégio viver
Mas um desperdício morrer…
Sem sentir que estive realmente vivo