sábado, janeiro 17, 2009

Caminho sobre uma estrada já antiga
Alcanço o meu infinito
È noite e a Lua acompanha-me
Desfaz-se um sabor amargo
Deixo-me levar pela incontornável passagem do tempo
E elevo-me ao simples gigante que sou
Levanto voo e viajo
Alucino...
Olho os meus olhos e envelheço
Voo para lá de mim mesmo
E ultrapasso a minha sombra
Distante percorro o meu pensamento
Sou transparente
Incolor...
Que fome tenho do mundo!
Sinto a noite e como-a...
Como se quisesse tocar o infinito
Talvez partilhar uma lágrima
Um sorriso...
Uma época na eternidade
Que desejo secreto...
Uma subtileza no meio do silêncio
Mais do que esta viagem
Sou eu que me encontro...
E que me satisfaço neste âmbar de mel