terça-feira, setembro 06, 2005

Sinto que posso descrever-te
Por entre as linhas
Por dentro de tudo o que é puro
Nada mais me faz feliz senão o poder da expressão pura
Voto no silêncio puro e livre
O segmento de tristezas aparentes
Um qualquer simples mortal
Que segue por um caminho insignificante
E se torna demasiado real e perturbador
Faz-me pensar
E reflectir sobre a vida
E os estados de embriaguez que nela coexistem
Sonhos terminados a meio de uma qualquer loucura consciente...
Parece que sinto o gosto de uma eternidade
Que deperdiço com o tempo
Mas desprendo-me da anatomia de ilusões
Tentando tomar partido do que sinto
E me ataca em convulsões
Talvez me deixe assustado
Mas o que isso importa
Já que por vezes vivo na sombra
Mas não me canso da marcha solene
Que se estende pelo caminho
Obrigando-me a acreditar que existo