terça-feira, julho 31, 2007

Passaram séculos…
Quartos de Lua
E algumas páginas de tinta
Absorvidas pelo tempo
Outrora sabores intensos
Ao mesmo tempo amargos
Foge-se para longe
Para conquistar o que está perto
Aguardo aqui numa noite quente
A jaula do mundo não me deixa respirar
Mas penetro no meu Universo
Torno-me o próprio mundo
Mas não me vejo na noite
Estou só a fingir…
Quando quiser levanto-me
Continuo a sentir-me fechado
Não devia temer a mudança…
Temo-a…
Mas não significa que morri
Sinto-lhe o gosto doce
Se não acreditas…
Sente a luz…
Sozinho no templo do desconhecido
Esquece o teu nome
Fecha os olhos…
E sente-te livre
Sente a tua alma…
Não significa que morreste
Simplesmente acordaste
Se não te fizer sorrir…
Também não tens de chorar
Se as minhas palavras não fizerem sentido…
Deixa-as voar livremente...
Encontrarás um sentido
E elas encontram o seu rumo...