Amante da madrugada
Triste e envolta em sorriso
Desce á selva rústica de pensamentos
Já incolores...
Amante da noite de prazer
Intensa boémia
Orgia no meu andar
Paredes nuas
Com portas cruas
Sorrisos caros e lágrimas pesadas
È aqui na terra
Onde as voltas se dão ás caladas
E os monstros esses
Batalham sem cansaço
Então juntam-se no átrio
O pensamento corrupto e intenso
Com a nobreza inunda
Esquece o amargo cheiro
E volta para o buraco
Onde por dentro a alma cresce
E se inunda de solidão abrupta
E se desfaz num prazer inato
Num orgasmo de abundância divina