terça-feira, maio 03, 2005

Fantasia...
È bom ver que te enganas por detrás desse teu ar rebelde
E como te enganas...
Quem sou eu para sentir que sou a pessoa mais infeliz no mundo?!
Sim sinto-me infeliz
Mas não a esse ponto que tanto fazes questão de imaginar
O pássaro que olha a serpente
È apenas um pássaro...
Nada tem a ver contigo
Mas a serpente sim... tem a ver comigo
As coisas nunca são leveza para ninguém
Devias conhecer-me...
Pelo menos nesse campo
Afinal...
Noites de conversa
A viagem...
Nunca até ao centro da terra...
Mas tentando desvendar o que anda por dentro de mim...
È cruel da tua parte
Deduzires que penso
Que sou a pessoa que pior se sente
Nunca fui assim e nunca serei
Todos temos a nossa forma de sofrer
Á nossa maneira...
Cabe a cada um olhar para o outro e interpretar
Da forma como nos é mais fácil ou mais alheia
Mas que se enterrem as palavras
Porque estas ficam sempre áquem do que se sente
E o que se sente fica longe
Do que se deduz
Pois já vimos que é assim
E assim será
Mas nada de fantasia
Não existe aqui...
Pois aqui estamos sós