Amo-te aqui...
Em Lisboa, pelas ruas frias
E as paredes antigas
Não tão longe de Sintra
Mas assim como te sinto e quero dizer-te
Amo-te...
Nem só o tom do teu sorriso
Mas também o brilho do teu olhar
Ou o simples silêncio da nossa conversa
E aqui eu amo-te
Aqui eu vivo
Neste tempo com estes meus olhos iguais
Envelhecidos ou esquecidos
Como palácios antigos sem Reis nem Rainhas
Por vezes os dias passam
E são iguais
È como eu te amo
Sem saber dizê-lo
Mas querendo escrever o teu nome
Para que todos saibam
Nas paredes...
Aqui eu amo-te
Sem sombra de duvida
Neste crepúsculo lento
Um fim de tarde em Lisboa
Nesta noite submersa em Sintra
Terra e época em que vivo
Em que me alimento da minha fome de te amar
Na qual eu sou feliz por te ter encontrado