Por vezes encontro no tempo
Uma recordação feliz do que fui
Talvez para me lembrar que um dia irei voltar atrás
Fazer uma longa caminhada de volta
Para me encontrar com a vida
A vida... Essa puta...!
Tinha umas coisas a dizer-lhe...
Até tinha...
Ainda não fiz paz comigo
Quando fizer já terei engolido todas as palavras
Mas talvez no final me lembre do que fui
Ou talvez me iluda até morrer
Quem sabe quando o tempo me deixar em paz
E o fim seja um bom final feliz
Deus saberá o que fazer de mim
sexta-feira, dezembro 30, 2011
terça-feira, agosto 30, 2011
Vês estes olhos?
Tão escondidos do mundo
Não se dão a ver
Alcançaram em tão pouco tempo
O mundo que tocaram
O mundo que quiseram ver
E perderam-se tantas vezes que perdi a conta
Percorreram distâncias que poucos tocaram
E aqui estão eles!
Uns olhos que de tão cansados
Se decidiram misturar com a multidão que não os conhece
Não os desvenda...
Nem quer saber
E aqui ninguém os vê ou sente
Ninguém os vê com olhos de ver
Ninguém os toca
Tão escondidos do mundo
Não se dão a ver
Alcançaram em tão pouco tempo
O mundo que tocaram
O mundo que quiseram ver
E perderam-se tantas vezes que perdi a conta
Percorreram distâncias que poucos tocaram
E aqui estão eles!
Uns olhos que de tão cansados
Se decidiram misturar com a multidão que não os conhece
Não os desvenda...
Nem quer saber
E aqui ninguém os vê ou sente
Ninguém os vê com olhos de ver
Ninguém os toca
È divino quando não nos conhecem
Quando passamos ao lado
Quando nos passam ao lado
Por momentos sou quem mais sou
Eu mesmo num turbilhão desperto
Longe, mas de mim tão perto
E ninguém sabe por onde andei
Só eu sei o quanto aqui estou
O quanto fui e quanto amei
De tanto cair me levantei
E aqui estou passo e ando
Corro e não descanso
Porque sou eu
Sem ter mais ninguém
Só eu
Quando passam não sei quem são
Não se mostram como eu
Não me deixo ver
Não me deixo...
E quero esta solidão
Só para mim
È que ás vezes sinto-me egoista
E a solidão é a companheira dos lugares
Tão bem caminhados
Somos irmãos
Tornou-se sangue do meu sangue
Parte da minha carne
Lágrimas das minhas lágrimas
È assim que passo por quem me olha
Não se conhece...
E não me conhece
Quando passamos ao lado
Quando nos passam ao lado
Por momentos sou quem mais sou
Eu mesmo num turbilhão desperto
Longe, mas de mim tão perto
E ninguém sabe por onde andei
Só eu sei o quanto aqui estou
O quanto fui e quanto amei
De tanto cair me levantei
E aqui estou passo e ando
Corro e não descanso
Porque sou eu
Sem ter mais ninguém
Só eu
Quando passam não sei quem são
Não se mostram como eu
Não me deixo ver
Não me deixo...
E quero esta solidão
Só para mim
È que ás vezes sinto-me egoista
E a solidão é a companheira dos lugares
Tão bem caminhados
Somos irmãos
Tornou-se sangue do meu sangue
Parte da minha carne
Lágrimas das minhas lágrimas
È assim que passo por quem me olha
Não se conhece...
E não me conhece
terça-feira, junho 07, 2011
Tinta azul...
Papel congelado
Uma noite de Inverno
Sem sentido a minha mão desliza
O aparo suave transporta o meu ser
A minha alma repousa agora nesta folha
Liberto-me das amarras do cansaço
E aqueço este papel branco com a minha memória
Pois que não tenho mais ambição
Senão aquela de ser eu mesmo agora
Eu próprio e este momento
È então que me liberto para descongelar esta folha
O azul borra mais umas palavras
Uns rabiscos que me lembram o frágil que sou
È que nem sempre sou forte...
È que sempre que viro as costas a mim mesmo
Congelo como este papel que agora aqueço
E não me esqueço...
Vou-me descongelando aos poucos
Com o tempo
E o tempo, esse fiel amigo vai passando
Como se não parasse
Afinal eu paro por vezes...
E não descanso
Só me canso
Papel congelado
Uma noite de Inverno
Sem sentido a minha mão desliza
O aparo suave transporta o meu ser
A minha alma repousa agora nesta folha
Liberto-me das amarras do cansaço
E aqueço este papel branco com a minha memória
Pois que não tenho mais ambição
Senão aquela de ser eu mesmo agora
Eu próprio e este momento
È então que me liberto para descongelar esta folha
O azul borra mais umas palavras
Uns rabiscos que me lembram o frágil que sou
È que nem sempre sou forte...
È que sempre que viro as costas a mim mesmo
Congelo como este papel que agora aqueço
E não me esqueço...
Vou-me descongelando aos poucos
Com o tempo
E o tempo, esse fiel amigo vai passando
Como se não parasse
Afinal eu paro por vezes...
E não descanso
Só me canso
domingo, maio 08, 2011
De novo aqui
Palavras á mistura...
Sentimentos sagrados que evoluem
De novo aqui para mim
Só para mim
Um novo sentimento que me abala
E para quê? Para onde?
Talvez por onde...
Por onde andei
È que por vezes confundo-me
E não me encontro
Misturo-me
Abraço-me
Fundo-me com o agora
E grito para além do que é silêncio puro
De novo aqui...
Talvez para me sentir
Palavras á mistura...
Sentimentos sagrados que evoluem
De novo aqui para mim
Só para mim
Um novo sentimento que me abala
E para quê? Para onde?
Talvez por onde...
Por onde andei
È que por vezes confundo-me
E não me encontro
Misturo-me
Abraço-me
Fundo-me com o agora
E grito para além do que é silêncio puro
De novo aqui...
Talvez para me sentir
domingo, janeiro 30, 2011
Quando olhamos para a nossa vida
Num estranho momento
Como se fosse numa sala vazia
As amarras do tempo mostram-se nitidas
Como se quisessem tocar o infinito
O pensamento puro e vazio
Uma sala limpa e vazia
Sem janelas
Paredes brancas
Chão branco
Independencia material
Faz-me recordar quem sou
O caminho tão perdido que fiz
As vezes que me desencontrei
Sim, no vazio encontro-me...
As vezes que o tempo me deixou parar
Que retrato cru e nu, tão vazio
Num estranho momento
Como se fosse numa sala vazia
As amarras do tempo mostram-se nitidas
Como se quisessem tocar o infinito
O pensamento puro e vazio
Uma sala limpa e vazia
Sem janelas
Paredes brancas
Chão branco
Independencia material
Faz-me recordar quem sou
O caminho tão perdido que fiz
As vezes que me desencontrei
Sim, no vazio encontro-me...
As vezes que o tempo me deixou parar
Que retrato cru e nu, tão vazio
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