As pessoas fogem dos sonhos
Tentam alcançar outros mais além
Rodopiam no mundo
Deixam de ser o que são realmente
Algumas que não sabem o que valem
Não se situam no que são
Passam a ser o que os outros querem que sejam
O mundo, esse abismo infernal…
São as histórias e contos
Cheio de sonhos insatisfeitos
De demónios nocturnos que perturbam os audazes
Vivem sonhos duvidosos e afastados da realidade
Deixados para trás atraem o caos…
Vivem no sub mundo da cidade…
Dia após dia nos subúrbios…
E alucinam-se na noite…
O mundo está cheio de invenções para passar o tempo
Porque não há nada de novo aqui que te satisfaça
Então regurgita a tua alma e recria-te…
Elevei a minha até ao cume
Onde tu não alcanças…
Nem sequer tocas…
Viajo e rio-me de ti…