Um homem com um aparo no bolso
Esconde tudo menos a sua alma
È capaz de escrever quando quiser
Onde quiser…
Nas paredes ou em simples papel
Esconde a sua solidão perante o mundo
Aquele que transporta tal mecanismo
Consegue despoletar uma revolução sozinho
Comandar um exército
Morrer numa batalha absolutamente só
Tem plena consciência da sua solidão…
E nada se comparará à escuridão por onde vagueou
Será sempre um homem único
A liberdade, o seu templo
Transporta a loucura dos heróis
O sangue dos sonhadores
Um homem com um aparo no bolso
È um monstro que se alimenta da tempestade
Deixem-no trovejar com vigor!