Às vezes são as palavras que morrem
E não os sentimentos que as fazem nascer…
Parece que já estivemos aqui antes
E não nos conseguimos olhar nos olhos
Somos anjos que flutuam como penas
Serpenteamos como sentinelas em alerta
Sem estarmos por perto estamos junto
E por vezes nem sabemos o que fazemos aqui
Nem pertencemos ali
Mas queremos estar mais além…
Então as palavras são as ninfas do sentir
As verdadeiras deusas perfeitas do instinto
São elas que se envolvem e se desenvolvem
Amam-se e odeiam-se
Choram e riem